O desenvolvimento do mercado de IA Generativa segue acelerado, com anúncios na última semana de gigantes como OpenAI, Google, Microsoft, Meta e empresas “menores” como Perplexity e Antropic.
Vamos analisar alguns deles.
1. A ascensão do Agentic AI como pilar de eficiência
A OpenAI avançou na democratização de sua funcionalidade de Deep Research, ampliando o acesso à pesquisa profunda por meio de uma versão “leve”. Isso oferecerá a mais usuários a possibilidade de realizar investigações mais abrangentes com Inteligência Artificial.
Outras ferramentas também lançaram novas funcionalidades de Agentic AI, como o GenSpark, que cria slides a partir de um conteúdo fornecido pelo usuário, e a Lovable, que permite criar sites a partir de um prompt.
Essas inovações tendem a reduzir de forma significativa a distância entre uma ideia e sua execução (ainda que como MVP).
2. IA para conteúdo hiperpersonalizado e em escala
Enquanto a Perplexity lança um navegador próprio, o Comet, que rastreia comportamentos dos usuários para oferecer “anúncios hiperpersonalizados” e busca consolidar-se como uma alternativa real ao Google, a OpenAI expande suas aplicações, permitindo geração de imagens via API integrada a plataformas como Adobe e Figma. Paralelamente, o Google acelera a implementação de “Visões Gerais de IA” em seu buscador, impactando diretamente o fluxo de tráfego para websites.
3. A convergência da IA com experiências humanas
O avanço dos óculos Ray-Ban Meta, equipados com assistente de IA, representa uma mudança significativa na forma como interagimos com a tecnologia no cotidiano. Além de funcionalidades como tirar fotos e fazer chamadas, esses óculos agora respondem a comandos por voz com informações em tempo real, criando uma experiência de assistência contínua integrada à rotina dos usuários.
Da mesma forma, a elegibilidade de filmes criados com o suporte de IA para concorrer ao Oscar marca um reconhecimento formal da inteligência artificial como ferramenta de criação artística. Isso abre espaço para novas narrativas e formas de produção cultural, onde o talento humano é amplificado pela tecnologia.
4. IA no ambiente de trabalho
A Microsoft, com seu programa Copilot Plus, apresentou uma nova geração de computadores otimizados para IA, projetados para executar tarefas complexas de forma mais rápida, segura e eficiente. Esses dispositivos contam com recursos como histórico inteligente de atividades e integrações profundas com assistentes de IA, para acelerar tarefas repetitivas cotidianas.
Neste sentido, a Google divulgou um estudo indicando que trabalhadores poderiam economizar até 122 horas por ano ao adotar IA em tarefas administrativas repetitivas, como e-mails, agendamentos e relatórios. Essa projeção reflete uma mudança significativa na produtividade, realocando o tempo para atividades mais estratégicas e criativas.
Conclusão da semana
Os lançamentos anunciados mostram um avanço consistente nas funcionalidades agênticas das ferramentas de Inteligência Artificial. O que se espera é que essas plataformas realizem tarefas cada vez mais complexas com menor intervenção humana.
Essa evolução tende a ampliar a adoção da IA no mercado de trabalho, aumentando a produtividade e o impacto de cada profissional. A normalização do uso dessa tecnologia é um caminho inevitável, e sinais como o do Oscar, que passa a permitir um uso mais amplo de Inteligência Artificial nas obras premiáveis, devem se tornar cada vez mais comuns.
